Eu gosto de falar.
Falar até dar cãimbra na língua, gosto de falar até doer o maxilar, até secar a boca, até morrer.
Gosto de falar, de argumentar, de mostrar o meu lado, de aceitar o do interlocutor.
Eu choro.
Eu choro com toda a minha alma, choro como se fosse o funeral da minha mãe, e as vezes acho um desperdício ridículo chorar como se fosse mesmo o funeral dela, porque o dia que ele chegar, o meu choro não será tão valorizado por eu já tê-lo chorado pelas injustiças mínimas dessa vida.
"Vocês dão valor tão maior pra coisas tão pequenas".
DES-COM-PLI-CAR. Ai, é tão fácil assim que você aprende como se faz!
Entender que o mundo erra. Você erra, seu melhor amigo erra, claro que ele vai te ferir, claro que você vai ferir.
O mundo se importa demais com as hipocrisias dele mesmo. É muita ignorância reclusa. Muita ignorância enrustida.
Muita falta do que fazer escancarada. Sem medo ou pudor, a gente reclama pelos cotovelos das injustiças, assumimos que não somos perfeitos, mas que sempre tudo dá errado com a gente. Pode até ser. Mas é porque a gente liga demais.
Entender que errar é humano, é ótimo. Evitar seus próprios erros, é muito melhor.
Sabe aquela famosa história de "Ligar o Foda-se"?
É mais ou menos assim que funciona. Quando você "desencana", quando você gosta de si mesmo, quando você se perdoa, quando você tá de bom com o mundo, e despreocupada com tudo, as coisas fluem. Elas acontecem.
Beijo lovers.
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